MOSCATEL DE SETÚBAL TORNA VIAGEM
D.O.C. MOSCATEL DE SETÚBAL
Uma experiência centenária da José Maria da Fonseca:
A história do Moscatel Torna Viagem da José Maria da Fonseca remonta ao século XIX. Na época em que navios cruzavam os mares do Mundo fazendo todo o tipo de comércio, era comum levarem à consignação cascos de Moscatel de Setúbal. Os comandantes, que recebiam uma comissão pelo que vendiam, nem sempre os conseguiam comercializar na totalidade. Na volta a Portugal, depois do périplo, em que se submetiam a diversos climas e significativas variações de temperatura, os cascos eram devolvidos à Casa Mãe.
Ao serem abertos, o resultado era quase sempre uma grata surpresa: geralmente o vinho estava bastante melhor do que antes de embarcar. A passagem pelos trópicos, a caminho do Brasil, África ou Índia, quando atravessava por uma ou mais vezes a linha do Equador, melhorava a qualidade do Moscatel de Setúbal e conferia-lhe grande complexidade.
Em 2000 a José Maria da Fonseca retoma com regularidade as viagens com cascos de Moscatel de Setúbal. Em parceria com a Marinha Portuguesa, em específico com o Navio Escola Sagres, a José Maria da Fonseca inicia a “Época Moderna dos Torna Viagem” tendo já realizado oito edições – 2000, 2007, 2010, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2020 (a decorrer).