VINHAS

EMPRESA

PENÍNSULA DE SETÚBAL

É nesta zona que a José Maria da Fonseca possui a maior área de vinha. Com diferentes localizações, a cada uma delas correspondem igualmente diferentes condições climatéricas, exposição solar e tipo de terreno, o que facilita diferentes opções técnicas com o intuito de maximizar o potencial qualitativo de cada vinho.


VINHA GRANDE DE ALGERUZ

A Vinha Grande de Algeruz representa um marco na história da empresa. Com esta vinha, a José Maria da Fonseca assume uma opção estratégica que passa pela necessidade de ser da sua responsabilidade a produção da matéria-prima, por forma a garantir a diversidade e qualidade da mesma.

Em 1989 é adquirida a propriedade e no ano seguinte tem início um processo de reestruturação faseada em cinco etapas, o qual culminou em 1998.

Trata-se inclusivamente de uma referência da viticultura nacional, tanto pela sua dimensão como, essencialmente, pelas opções técnicas que compreende a vários níveis: da condução das cepas ao arrelvamento, os diferentes tipos de tratamento e a não utilização de produtos nocivos ao meio ambiente, passando por inúmeras outras particularidades. Podemos dizer que a viticultura da região, a partir do projeto da Vinha Grande de Algeruz, se descolou do modelo tradicional seguido até então, passando a seguir uma filosofia moderna com vista aos desafios do futuro.

De facto, o potencial desta vinha é elevadíssimo. Até ao momento, as uvas aqui produzidas têm sido destinadas para vinhos como Periquita, BSE, Albis e para o Alambre Moscatel de Setúbal. É também nesta vinha que se iniciou parte da marca Coleção Privada Domingos Soares Franco e um importante campo clonal de várias variedades.



QUINTA DAS FAIAS

Na mesma linha estratégica que levou à aquisição em 1989 da Herdade da Vinha Grande de Algeruz – a necessidade de garantir uma produção própria capaz de manter um alto padrão de qualidade nos nossos vinhos – surgiu em 1997 a Quinta das Faias.

Situada nas Faias, localidade próxima do Montijo, para além da área de vinha também tem uma parte de floresta.

A Quinta das Faias apresentava vinha, embora muito heterogénea e longe do padrão que a empresa mantém na generalidade das vinhas. Desde 1997 vem sendo corrigida e hoje a vinha das Faias encontra-se já completamente reestruturada.



QUINTA DE CAMARATE

A Quinta de Camarate tem como particularidade o facto de nela viver a Família Soares Franco.

Cerca de 39 ha, dos 120 totais, são atualmente ocupados por vinha. A restante área distribui-se entre matas, pastagens, jardins e terrenos baldios. As pastagens têm uma importância acrescida, a par das vinhas, em virtude de aqui se produzir o afamado queijo de Azeitão.

Os solos variam, de argilo-calcários a arenosos.

A Quinta de Camarate acolhe uma coleção ampelográfica iniciada na década de 20 do século passado e que atualmente ronda as 560 castas. Esta coleção tem-se mostrado preciosa para a empresa pelas múltiplas opções enológicas que proporciona.

A principal vocação é o Quinta de Camarate (branco seco, branco doce e tinto), contribuindo também para alguns componentes dos vinhos da Coleção Privada Domingos Soares Franco.



VINHA PASMADOS

Estar na Quinta dos Pasmados é estar em plena Serra da Arrábida,num cenário de rara beleza onde a vegetação luxuriante só é quebrada pela vinha de aprox 18ha. As uvas produzidas nesta vinha destinam-se exclusivamente à produção dos vinhos Pasmados.



QUINTA DOS CISTUS

Localizada entre Azeitão e Setúbal, no sopé da Serra da Arrábida, a Quinta dos Cistus deve toda a sua beleza à forma como a vinha se estende, paralelamente à estrada nacional, e à imponência da serra pelo maciço que a constitui e pela vegetação. Os solos são argilo-calcários.

As uvas da Quinta dos Cistus, depois de vinificadas, dão forma a alguns vinhos brancos da José Maria da Fonseca.



QUINTA DOS FOIOS

Pertença da Senhora Dª Isabel Menezes, acionista da José Maria da Fonseca, esta pequena quinta, localizada em Azeitão, compreende desde 1991 uma vinha de 2,2 ha de Moscatel Roxo. Apesar de pequena, foi o renascimento desta casta após a sua quase extinção.



ALENTEJO

HERDADE DO MONTE DA RIBEIRA

Após a aquisição, em 1986, da Casa Agrícola José de Sousa Rosado Fernandes, da qual faz parte a Herdade do Monte da Ribeira, a José Maria da Fonseca concretiza o sonho antigo de poder produzir vinho no Alentejo, numa propriedade carregada de prestígio e história (pelo menos desde 1878 que aqui se produz vinho), utilizando técnicas tradicionais de vinificação.

As uvas, provenientes da Herdade do Monte da Ribeira, localizado em pleno coração Alentejano, em Reguengos de Monsaraz, recebem do sol a luminosidade e o calor intenso que imprimem um carácter único aos vinhos da região.

Nos atuais 72 ha plantados com vinha em 1952, 1984, 1986, 1995, 1998, 2000 e 2002, as castas tintas dominam o encepamento tradicional da região (Trincadeira, Aragonez e Grand-Noir). No Inverno, a parcela plantada em 1952 torna-se ainda mais bela, em virtude da ausência de folhagem permitir visualizar os esteios de granito e a imponência das cepas muito antigas.

A reconversão da vinha, terminada em 2002, incluiu a completa separação por castas, às quais se acrescentou a mais-valia técnica de, em 20 ha reconvertidos, terem sido os últimos talhões de clones dentro do talhão de uma mesma casta. Esta seleção clonal, uma raridade na viticultura alentejana foi feita em duas das três castas plantadas na vinha (Trincadeira e Aragonez).

Estas vinhas dão origem aos vinhos alentejanos da José Maria da Fonseca: José de Sousa, José de Sousa Mayor e J de José de Sousa.



DOURO

Com o objetivo de ultrapassar a imagem de uma empresa produtora de âmbito regional (Península de Setúbal e Alentejo), à José Maria da Fonseca não se apresentavam muitas soluções alternativas: o vale do Douro era, de facto, a única das regiões vitivinícolas portuguesas capaz de gerar valor acrescentado em conformidade com os projetos de crescimento da companhia.

Os objetivos passam por otimizar a excelência das castas e dos vinhos do Douro, e associá-los à imagem e credibilidade da José Maria da Fonseca. A concretização destes objectivos passa pela produção de dois vinhos tintos daquela região, Domini e Domini Plus.

As prioridades imediatas da José Maria da Fonseca centram-se na terra, através da aquisição da Quinta de Mós, num total de 15 ha de vinhas com cerca de 30 anos, plantadas com Touriga Nacional, Touriga Francesa e Tinta Roriz.



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